segunda-feira, 22 de abril de 2013

Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais


Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais

23 de Abril

O Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais 

é celebrado em 23 de abril.

A data foi instituída em 1995, pela Unesco – organização voltada para a Educação, Ciência e Cultura, que integra as Organização das Nações Unidas.
 A escolha do dia do Livro homenageia  dois destaques da Literatura Universal, Miguel de Cervantes e William Shakespeare, ambos falecidos no dia 23 de abril. 



William Shakespeare, autor da obra "Romeu e Julieta"





























Miguel de Cervantes, autor de"Dom Quixote de La Mancha"


 

 


 

 

 "O Dia Mundial do Livro tem sido uma oportunidade única para refletirmos juntos sobre novas questões relacionadas aos livros, vistos concomitantemente como indústria, arte e ferramenta fundamental para a garantia da educação para todos.
Esses laços são essenciais, especialmente se considerarmos o livro como principal meio para ensinar homens, mulheres e grupos sociais marginalizados a ler e a escrever em um mundo onde um entre cada cinco adultos são analfabetos.
O livro, instrumento de conhecimento e meio de compartilhamento, deve promover a educação, o respeito e o empoderamento de cada pessoa. Ele contribui para o exercício do direito universal à educação e à participação efetiva de cada indivíduo na vida política, social e cultural.
Tendo em mente a recente celebração dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, devemos destacar que os livros para nada servem se não assegurarmos sua livre circulação.
Nossas preocupações com a "livre circulação de idéias por meio da palavra e da imagem", consagrada na Constituição da UNESCO, devem ser mantidas para continuarmos a promover o acesso universal aos livros.
Como se vê, o que está em jogo quando tratamos do livro e de sua circulação é a verdadeira educação de qualidade para todos e o respeito à universalidade dos direitos humanos e às liberdades fundamentais".
Koichiro Matsuura, Diretor-Geral da UNESCO


sexta-feira, 12 de abril de 2013

18 de abril

Dia Nacional do Livro Infantil

Monteiro Lobato
18/04/1882 –04/07/1948


Dia 18 de abril comemora-se o dia Nacional do Livro Infantil. A data foi escolhida em homenagem ao escritor Monteiro Lobato, nascido em 18 de abril de 1882.
Era filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Augusto Lobato. Seu nome verdadeiro era José Renato Monteiro Lobato, mas em 1893 o autor preferiu adotar o nome do pai por desejar usar uma bengala do pai que continha no punho as iniciais JBML.
Juca, apelido que Lobato recebeu na infância,
Monteiro Lobato com as irmãs
brincava em companhia de suas irmãs com legumes e sabugos de milho que eram transformados em bonecos e animais, conforme costume da época. Uma forte influência de sua própria experiência reside na criação do personagem Visconde de Sabugosa.
Ainda na infância, Juca descobriu seu gosto pelos livros na vasta biblioteca de seu avô. Os seus prediletos tratavam de viagens e aventuras. Ele leu tudo que lá existia, mas desde esta época incomodava a ele o fato de não existir uma literatura infantil tipicamente brasileira.
Um fato interessante aconteceu ao então jovem Juca, no ano de 1895: ele foi reprovado em uma prova oral de Português. O ano seguinte foi de total estudo, mergulhado nos livros. Notável é o interesse de Lobato escritor no que diz respeito à Língua Portuguesa, presente em alguns de seus títulos. É na adolescência que começa a escrever para jornaizinhos escolares e descobre seu gosto pelo desenho.
Aos 16 anos perde o pai e aos 17 a mãe. A partir de então, sua tutela fica a encargo do avô materno, o Visconde de Tremembé. Formou-se em Direito pela faculdade de seu estado, por vontade do avô, porque preferia ter cursado a Escola de Belas-Artes. Esse gosto pelas artes resultou em várias caricaturas e desenhos que ele enviava para jornais e revistas.
Em 1907, 3 anos após sua formatura, exerceu a promotoria em Areias, cidadezinha do interior. Retirou-se depois para uma fazenda em Buquira que herdou do avô, falecido em 1911. Este município, onde surgiu um Lobato fazendeiro, recebeu seu nome em sua homenagem.

Casou-se com Maria Pureza da Natividade, em 28 de março de 1908. Do casamento vieram os quatro filhos: Edgar, Guilherme, Marta e Rute.
Em 1918 lançou Urupês, e o êxito fulminante desse livro de contos colocou-o numa posição de vanguarda. Neste mesmo ano, vendeu a fazenda e transferiu-se para São Paulo, onde inaugurou a primeira editora nacional: Monteiro Lobato & Cia. Até então, os livros que circulavam no Brasil eram publicados em Portugal. Por isso, as iniciativas de Lobato deram à indústria brasileira do livro um impulso decisivo para sua expansão.
Em 1926, foi nomeado adido comercial da embaixada brasileira nos Estados Unidos, de onde trouxe um notável livro de impressões: América. Usou, assim, suas principais armas em prol do nacionalismo no tocante à exploração de ferro e petróleo no Brasil: os ideais e os livros.
Preocupado com o desenvolvimento econômico do país, chegou a fundar diversas companhias para a exploração do petróleo nacional.. O fracasso dessa iniciativa deu-lhe assunto para um artigo: O Escândalo do Petróleo. Já sob o Estado Novo, sua persistência em abordar esse tema como patriota autêntico valeu-lhe três meses de prisão.
No público infantil, Lobato escritor reencontra as esperanças no Brasil. Escrever para crianças era sua alegria, por isso adorava receber as cartinhas que seu pequenino público escrevia constantemente. Achava que o futuro deveria ser mudado através da criançada, para quem dava um tratamento especial, sem ser infantilizado. O resultado foi sensacional, conseguindo transportar até hoje muitas crianças e adultos para o maravilhoso mundo do Sítio do Picapau Amarelo.
Faleceu em São Paulo, no dia 4 de julho de 1948, aos 66 anos de idade, por causa de um derrame.
O Sítio do Pica-pau Amarelo e seus incríveis personagens.
1978 Adaptação da televisão para a obra de Monteiro Lobato.



 

Datas comemorativas do livro no mês de abril




2 de Abril


Dia Internacional 

do 

Livro Infantil

 


 Hans Christian Andersen
 (2/4/1805-4/8/1875)

Em homenagem ao contista romancista e poeta dinamarquês, o dia de seu nascimento , 2 de abril, foi escolhido como o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil.

Filho de um sapateiro muito pobre, era freqüentador assíduo de teatros. Foi ator, cantor e bailarino.

Em 1822, seu talento foi descoberto por um dos diretores do Teatro Real e impressionou vivamente o Rei da Dinamarca, que patrocinou seus estudos.

Cursou a Universidade de Copenhague, onde começou a escrever poemas, novelas, peças e livros de viagem. 
Em 1835, ao lançar uma coleção de seis volumes de livros destinados a crianças obteve pela primeira vez sucesso na carreira. Alcançou grande êxito como escritor quando descobriu que seu verdadeiro talento estava realmente na literatura infantil e não no teatro. Ao todo Andersen escreveu 156 contos para crianças e dentre as suas histórias mais conhecidas podemos destacar: O Patinho Feio, A Pequena Sereia, O Soldadinho de Chumbo, As Roupas Novas do Imperador, A Colina dos Elfos, A Pastora e o Limpador de Chaminés e A Polegarzinha. Acredita-se que o autor tenha tido grande afinidade com as crianças, também por se identificar mais com as mesmas do que com os adultos. Conta-se que Andersen passava horas contando histórias para crianças, brincando e ouvindo-as.






 
Ele transformou em contos as histórias da tradição oral, acrescentando personagens e criando novas situações. Afirmava que seu trabalho não era somente dedicado às crianças, pois a maturidade é que traz a compreensão do significado de um conto de fadas.

Viajante apaixonado visitou à França, Itália, Portugal, Inglaterra e vários outros países europeus, além do Marrocos, na África.

A riqueza, a fama e o sucesso social não lhe subiram à cabeça. Assim como freqüentava a família real, lia suas obras para estudantes e prestigiava a Associação de Trabalhadores.

No final da vida, reconheceu que sua história pessoal teve muito de conto de fadas.

Morreu em 4 de agosto de 1875 e foi enterrado na catedral de Copenhague, com a presença do Rei, da nobreza e de grande massa popular.
A Pequena Sereia

  Em homenagem a Andersen, o Rei da Dinamarca instituiu em 1956 o prêmio Internacional de Livros para Jovens (International Board of Books for Young People – IBBY), considerado o mais importante em sua área, um “pequeno prêmio Nobel”. 

Anualmente, a International Board on Books for Young People (IBBY) oferece a Medalha Hans Christian Andersen aos melhores nomes da literarura infanto-juvenil.
Lygia Bojunga Nunes (2000) e Ana Maria Machado (1982) foram autoras brasileiras laureadas.